quinta-feira, 13 de março de 2008

Entrevista de J. R. R. Tolkien em 1971

Essa entrevista nos mostra a importância das velhas gravações. Elas podem nos dizer muito mais do que apenas cartas e biografias, porque ouvindo a voz de alguém você pode ouvir como ele reage e sente melhor como eles pensam sobre vários assuntos.

Para aqueles interessados, essa entrevista pode ser encontrada em “J.R.R. Tolkien: An Audio Portrait (CD) (2001)”, apresentada por Brian Sibley. Foi primeiramente lançada em uma versão editada em 1980 como uma fita de áudio comercial por BBC Casettes, Londres, e Audio-Forum em Guilford, Connecticut.

Veja o vídeo neste link: http://www.youtube.com/watch?v=9-G_v6-u3hg

J.R.R. Tolkien: Há muito tempo atrás eu escrevi O Hobbit, e muito tempo antes de eu escrever isso, eu construí esse mundo mitológico.


D. Gerrolt: Então você possuía algum esboço em cima do qual era possível trabalhar?

J.R.R. Tolkien: Sagas imensas, sim… Eu fui absorvido por elas como o próprio Hobbit fez, como você sabe, O Hobbit era originalmente sobre aqueles anões e tão logo ele saiu mundo afora ele se emocionou e sutilmente deslizou para dentro desse mundo.

D. Gerrolt: Então seus personagens e sua história realmente tomaram conta. [Silêncio] Quando eu digo tomaram conta, eu não quero dizer que você estava completamente sob seu feitiço ou qualquer coisa deste tipo.

J.R.R. Tolkien: Oh não não, eu não me desvio com respeito a sonhos de maneira nenhuma, não [risos] não não, não é uma obsessão de forma alguma. Você tem essa sensação que nesse ponto [fuma seu charuto] A, B, C, D, apenas A ou um deles é certo e você tem que esperar até ver. Eu tenho mapas, é claro. Se você está elaborando uma história complicada, você deve trabalhar em um mapa, senão você pode nunca fazer um mapa dela depois. As luas, eu acho, finalmente as luas e o pôr-do-sol funcionaram de acordo com o que eles foram nessa parte do mundo em 1942, na verdade. Deve ter sido algo por volta disso.

D. Gerrolt: Você começou a escrevê-lo em 1942, não foi?

J.R.R. Tolkien: Oh não, eu comecei assim que O Hobbit saiu – nos anos 30.

D. Gerrolt: E quando acabou de escrevê-lo, ele foi publicado em seguida.

J.R.R. Tolkien: Eu escrevi o último... em 1949 – eu lembro que realmente chorei na conclusão da história. Mas então, é claro, havia uma quantidade enorme de revisões. Eu datilografei toda essa obra duas vezes e muito dela, muitas vezes, sobre uma cama no sótão. Eu não pude arcar, é claro, com a impressão. Há alguns erros ainda e também me diverte dizer, como eu creio, que estou em uma posição onde não importa o que as pessoas pensam de mim agora. Havia alguns terríveis erros de gramática, os quais, para um Professor da Língua Inglesa e Literatura, são particularmente chocantes.

D. Gerrolt: Eu não notei nenhum.

J.R.R. Tolkien: Tinha um onde eu usei cavalgou como o particípio de cavalgar! [risos]

D. Gerrolt: Você sente algum tipo de culpa como filólogo, como Professor de Língua Inglesa, com os quais você estava preocupado com as origens factuais da língua, por você ter dedicado uma grande parte da sua vida a uma coisa fictícia?

J.R.R. Tolkien: Não. Estou certo de que realmente fiz o idioma muito bem! Há muita compreensão lingüística nele. Não sinto qualquer complexo de culpa sobre O Senhor dos Anéis.

D. Gerrolt: Você tem uma afeição particular por essas coisas simples e confortáveis da vida que o Condado incorpora: o lar e o cachimbo e o fogo e a cama - as virtudes humildes?

J.R.R. Tolkien: Você não?

D. Gerrolt: E você não, professor Tolkien ?

J.R.R. Tolkien: É claro, sim sim sim.

D. Gerrolt: Você tem então um afeto particular pelos Hobbits ?

J.R.R. Tolkien: Isso é o motivo de me sentir em casa... olha, O Condado é bem o tipo de mundo no qual eu pela primeira vez me tornei ciente das coisas. O que foi talvez rude para mim porque não nasci nele. Eu nasci em Bloomsdale na África do Sul. Eu era muito novo quando voltei, mas ao mesmo tempo bate na sua memória e imaginação, mesmo se você não pense nisso. Se a sua primeira árvore de Natal for um eucalipto murcho e você normalmente fica incomodado com o calor e a areia... e então ter justamente a idade na qual sua imaginação está se expandindo e de repente encontrar-se em uma tranqüila aldeia de Warwickshire creio que gera um amor específico pelo o que você poderia chamar de interior inglês das Midlands centrais. Baseado em boa água, pedras e olmeiros e pequenos e tranqüilos rios e assim por diante, e é claro, camponeses nos arredores.

D. Gerrolt: Com que idade veio você para a Inglaterra ?

J.R.R. Tolkien: Eu creio… eu tinha por volta de três anos e meio. Muito impressionante é claro, porque é uma das coisas que as pessoas dizem não lembrar, é como constantemente fotografar a mesma coisa sobre o mesmo prato. Leves mudanças simplesmente fazem um borrão. Mas se uma criança tem uma mudança repentina como essa, é consciente. O que tenta fazer é ajustar as novas memórias às antigas. Eu tenho uma imagem perfeitamente clara e vívida de uma casa que eu agora sei que é na realidade um bem trabalhado pastiche de minha própria casa em Bloemfontein e a casa da minha avó em Birmingham. Posso ainda me lembrar de descer a estrada em Birmingham e me perguntar o que tinha acontecido à grande galeria, o que aconteceu ao balcão. Conseqüentemente, lembro das coisas extremamente bem, eu consigo lembrar de me banhar no Oceano Índico antes dos dois anos de idade e eu lembro bem claramente.

D. Gerrolt: Frodo aceita o fardo do Anel e ele incorpora, como um personagem, as virtudes de longo sofrimento e perseverança, e por suas ações alguém quase poderia dizer, no senso budista, que ele “adquire mérito”. Ele se torna, na realidade, quase uma figura de Cristo. Por que você escolheu um Pequeno, um Hobbit para esse papel?

J.R.R. Tolkien: Eu não escolhi. Eu não fiz muitas escolhas, eu escrevi O Hobbit, entende... tudo que eu estava tentando fazer era continuar do ponto onde O Hobbit parou. Eu tinha Hobbits em minhas mãos, não tinha?

D. Gerrolt: Realmente, mas não há nada em particular “como Cristo” sobre Bilbo?

J.R.R. Tolkien: Oh não. Não não.

D. Gerrolt: Mas diante do mais espantoso perigo ele luta e continua, e chega ao seu objetivo.

J.R.R. Tolkien: Mas isso se parece, creio eu, mais com uma alegoria da raça humana. Eu sempre tive a impressão que estamos aqui sobrevivendo por causa da coragem invencível de pessoas muito pequenas contra chances impossíveis: selvas, vulcões, animais selvagens... eles lutam, quase cegamente, de certa maneira.

D. Gerrolt: Eu pensei que de modo concebível Midgard poderia ser a Terra-média ou possuir alguma conexão

J.R.R. Tolkien: Oh sim, elas são a mesma coisa. Muitas pessoas cometeram esse erro de achar que a Terra-média é um tipo particular de terra ou é outro planeta do tipo de ficção científica, mas é apenas um velho termo moldado para esse mundo em que vivemos, como imaginado cercado pelo oceano.

D. Gerrolt: Parecia para mim que a Terra-média era de certo como, como você diz, este mundo que vivemos, mas em uma era diferente.

J.R.R. Tolkien: Não… em um grau diferente de imaginação... sim.

D. Gerrolt: Você tencionou em O Senhor dos Anéis que certas raças deveriam incorporar certos princípios: a sabedoria de elfos, a arte de anões, a administração e as batalhas dos homens, e assim por diante?

tolkien_1.jpg J.R.R. Tolkien: Eu não o planejei. Mas quando você tem esses povos nas mãos, você tem que fazê-los diferentes, não tem? Bem, é claro, como todos nós sabemos, no final das contas nós temos apenas a humanidade com quem trabalhar. Temos apenas o corpo humano. Nós todos... ou pelo menos a maior parte da raça humana... deveríamos gostar de ter maior poder mental, maior poder de arte, pelo que eu penso que a distância entre a concepção e o poder de execução deveria ser abreviado, e nós deveríamos desejar um tempo maior, se não um tempo indefinido, com o qual continuar aprendendo mais e fazendo mais.

Então fazemos os elfos imortais em uma lógica. Eu tive que usar imortal, mas não quis dizer que eles eram eternamente imortais, simplesmente que eles possuem vida muito longa e sua longevidade provavelmente dura enquanto durar a habitabilidade da Terra.

Os anões, é claro, são bem óbvios, você não poderia dizer que de várias formas eles lembram os judeus? Suas palavras são semitas obviamente, construídas para serem semitas.

Hobbits são apenas ingleses rústicos, feitas de baixa estatura porque isso reflete (no geral) o pequeno alcance de sua imaginação – não o pequeno alcance de sua coragem ou poder latente.

D. Gerrolt: Isto parece ser uma das grandes forças do livro, esta conglomeração enorme de nomes - alguém não se perde, pelo menos não depois da primeira leitura, depois a segunda leitura do livro.

J.R.R. Tolkien: Fico muito contente que você me diga isso, porque eu fiquei muito preocupado. Além disso, me dá grande prazer, um bom nome. Eu sempre, na escrita, comecei com um nome; me dê um nome e isso produz uma história, e não o contrário, como é feito normalmente.

D. Gerrolt: Dos idiomas que você conhece qual foi de maior ajuda para você na criação de O Senhor dos Anéis?

J.R.R. Tolkien: Oh… sim… obviamente as línguas modernas, eu deveria dizer que o Galês sempre me atraiu. Por seu estilo e som mais que qualquer outra, mesmo apesar de tê-lo visto pela primeira vez em vagões de carvão, eu sempre quis saber sobre o que era.

D. Gerrolt: Parece a mim que obviamente a melodia do galês aparece nomes que você escolheu para montanhas e para lugares em geral. Você reconhece isso?

J.R.R. Tolkien: Muito. Contudo uma mais rara, mas bem forte influência sobre mim foi o finlandês.

D. Gerrolt: O livro é para ser considerado como uma alegoria?

J.R.R. Tolkien: Não. Eu não gosto de alegoria, não importa quando eu a percebo.

D. Gerrolt: Você considera o declínio do mundo como o declínio da Terceira Era em seu livro? E você vê uma Quarta Era para o mundo no momento, nosso mundo?

J.R.R. Tolkien: Na minha idade, eu sou exatamente o tipo de pessoa que viveu dentro de um dos mais rápidos períodos de mudança conhecidos na história. Certamente nunca houve em setenta anos tanta mudança.

D. Gerrolt: Há uma característica outonal ao longo do todo de O Senhor dos Anéis, em um caso um personagem diz que “a história continua, mas eu pareço ter perdido o rumo dela...” porém, tudo está enfraquecendo, empalidecendo, pelo menos em direção ao fim da Terceira Era. Toda escolha tende à violação de alguma tradição. Agora isso me parece ser um pouco como a citação de Tenysson "a velha ordem muda, dá lugar a uma nova, e Deus se realiza de muitas maneiras". Onde está Deus em O Senhor dos Anéis?

J.R.R. Tolkien: Ele é mencionado uma vez ou duas.

D. Gerrolt: Ele é o Único?

J.R.R. Tolkien: O Único… sim.

D. Gerrolt: Você é de fato um teísta?

J.R.R. Tolkien: Oh, eu sou um católico romano! Um devoto católico romano.

D. Gerrolt: Você deseja ser lembrado principalmente por suas escritas em filologia e outros assuntos ou por O Senhor dos Anéis e O Hobbit?

J.R.R. Tolkien: Eu não deveria pensar que havia muita escolha no assunto – se eu sou lembrado de alguma maneira, será pelo O Senhor dos Anéis, eu aceito isso. Não será especialmente como o caso de Longfellow? As pessoas lembram que Longfellow escreveu Hiawatha, esquecem totalmente que ele foi um Professor de Línguas Modernas!

O Senhor dos Anéis em 3D é liberado pela New Line (Warner Bros.)

Em uma entrevista de um reporter da CNBC, o reporter dizia sobre os filmes que sairam em 3D e hove-se dizer que a
New Line (Warner Bros.) liberou O Senhor dos Anéis em 3D.

Vejam a notícia anunciada pela a produtora CNBC, porém, a notícia está em inglês, e em breve teremos a tradução desta notícia.

Vá para o seguinte link: http://www.youtube.com/watch?v=q4QXEGVsi4Q

Em breve teremos mais informações.

terça-feira, 11 de março de 2008

Carroceiros

rhovanion.jpg Os Carroceiros eram uma confederação de Easterlings descendentes de Gondor e seus aliados, formada cerca de dois séculos depois da época da Grande Peste, e se mantiveram como uma ameaça para o Reino do Sul reinou por quase cem anos.
Os Carroceiros, que tomaram o nome dos vagões e carroças em que iam à guerra, rapidamente controlaram Rhovanion e logo encontraram Gondor em batalha. Narmacil II foi morto na batalha, e por um tempo todas as posses de Gondor e o leste do Anduin foram perdidos. Narmacil, o filho de Calimehtar, ganhou uma fôlego extra quando derrotou os Carroceiros na planície de Dagorlad.
Após essa derrota, os Carroceiros planejaram a vingança. Aliaram-se com os Homens de Harad e Khand e realizam um ataque simultâneo em Gondor ao norte e ao sul, e o Reino do Sul chegou perto da destruição. O Rei Ondoher foi morto na Batalha do Norte, mas seu general Eärnil derrotou os invasores do sul. Os vitoriosos Carroceiros, exército no norte, celebraram sua vitória sobre Ondoher, de repente se viu cercado por Eärnil. Num encontro que ficou conhecida como a Batalha do Campo, os Carroceiros foram derrotados, e aqueles que sobreviveram, fugiram de volta para os seus domínios orientais.

Foi mais tarde visto que as invasões dos Carroceiros, como tantos de perigosos ataques em Gondor, foram manipuladas pelos emissários de Sauron. Embora Gondor tivesse o controle, as terras a leste do Anduin tinham sido perdidas e as fronteiras de Mordor tinham sido abertas, e durante este tempo os Nazgûl haviam conseguido re-entrar na terra do seu mestre.

Faramir, fliho de Ondoher

Segundo filho, do Rei Ondoher de Gondor. Faramir teve um irmão chamado Artamir, que é três anos mais velho do que ele. Ele também tinha uma irmã mais nova, Fíriel, que nasceu em 1896.

Em 1944, Gondor foi invadida pelo "Carroceiros de Rhun”. O Rei Ondoher levou o Exército do Norte para evitar que Altemir fosse para a guerra. Faramir foi condenado a permanecer como regente, porque ambos eram herdeiros do trono e não podiam ir à guerra ao mesmo tempo. Mas Faramir se rebelou e entrou em Gondor disfarçadamente, aliando-se aos Éothéod.

Os Carroceiros derrotaram o Exército do Norte e os Éothéod. Os Éothéod recuaram em direção a Senda dos Mortos e Faramir foi mortalmente ferido. Ele morreu nos braços do líder dos Éothéod que descobriu a verdadeira identidade de Faramir.

Ondoher e Artamir também foram mortos em batalha e não havia herdeiro direto ao trono. Fíriel esposa de Arvedui do Reino do Norte fez uma reivindicação ao trono, mas foi rejeitada pelo Conselho de Gondor. Finalmente, em 1945, Eärnil - que havia derrotado os Carroceiros na Batalha do Campo - se tornou Rei de Gondor.

O nome Faramir pode significar "suficiente jóia" o elemento phar que significa "basta" e mir significa "jóia".


Nota:

Éothéod

Éothéod Tribo de homens, que vivia ao norte da Terra-média, próximo às nascentes do Grande Rio Anduin. Foram expulsos de suas terras ao sul da Floresta das Trevas e grande parte do povo foi escravizada pelos Carroceiros, um povo ou uma confederação de povos que atacava o reino de Gondor durante os dias dos Reis.

Depois receberam a terra de Calenardhon (Rohan), de Cirion, Regente de Gondor, como uma recompensa por terem cavalgado desde o distante norte, liderados por Eorl, para salvar o reino do ataque dos orcs e orientais incitados por Sauron. São, portanto, os antepassados dos Rohirrim.

No próximo artigo desta série, além de falarmos de Findegil e Finduilas, falaremos um pouco sobre quem era os Carroceiros, que invadiram Gondor 1944.

Erchirion

ErchirionFilho do príncipe Imrahil de Dol Amroth. Erchirion nasceu em 2990. Ele tinha um irmão mais velho Elphir, um irmão mais novo Amrothos, e uma irmã mais nova Lothiriel. A data da morte dele é desconhecida. Veja a Árvore genealógica da Família de Erchirion, ao lado.

O significado do Erchirion é desconhecido. O a terminação masculina -ion significa “filho de”. Ele poderia conter a palavra hîr que significa "senhor". A palavra erch significa “espinho”, relacionadas com ereg cujo significado é “azevinho”, mas isso não faz muito sentido neste contexto.

Elphir

Filho e herdeiro do Príncipe Imrahil de Dol Amroth. Elphir nasceu em 2987. Ele era o filho mais velho de Imrahil. Ele tinha três irmãos mais novos: Erchirion, Amrothos, e Lothiriel, que casou com Rei Éomer de Rohan.

Nota:

ElphirNa Home XII, página 23, a data da morte de Elphir, é dada como no Ano de 57, enquanto a data correta é 67. Observe também que na Quarta Era as datas são calculadas, segundo as Novas Contas de Gondor. Segundo os cômputos utilizados na Comarca, a data da morte de Imrahil seria no ano de 33 e a data da morte de Elphir seria no ano de 66, ambos na Quarta Era.

O nome de Elphir contem dois elementos, o elemento alph que significa "cisne" - o símbolo de Dol Amroth - e o termo hîr que significa "senhor". Veja a Árvore Genealógica da Família de Elphir ao lado

Dervorin

dervorin.jpg
Filho do Senhor Vale Ringlo. O Ringlo era um rio que se localizava no sul de Gondor. Em 9 de março de 3019, Dervorin levou 300 homens do Rio Vale a Minas Tirith para ajudar a defender a cidade contra as forças de Mordor. A Batalha dos Campos do Pelennor foi na semana seguinte, 15 de março.

Infelizmente não há mais nenhuma informação sobre Dervorin.

O significado de Dervorin não é claro. O que pode supor é que o elemento der significa "homem". O elemento vorin pode ser derivado de bor significa "suportar" ou de voronda - forma alternativa de vórima - que significa "firme na fidelidade, em consonância juramento ou promessa, fiel."